Gosto da escrita singular e nada, nada evidente, da sulista Flannery O´Connor. Em particular, do aparente carácter inofensivo das suas personagens.
Em "A gente sã do campo" :
"Além da expressão neutra que usava quando estava sózinha, Mrs Freeman tinha outras duas expressões, uma para a frente e outra para trás, que utilizava para todas as suas transacções humanas. A expressão para a frente era sólida e intensa como o avanço de um camião pesado. (...) Usava raramente a outra expressão, porque raramente precisava de retirar o que dissera..."
mais à frente,
"Nada é perfeito. Esta é uma das expressões preferidas de Mrs Hopewell. A outra era: é a vida! E ainda outra, a mais importante, era: bem, as outras pessoas também têm as suas opiniões".
É simples, é! mas esta gente, não acaba nada bem!
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