Era um cão que andava a aprender a língua francesa. Aulas particulares ao final da tarde, quando a canícula amainava e o bicho já pouco assanhava.
Estava mortinho por se ouvir com sotaque, mas notava poucos progressos e demasiado esforço físico.
- Recolha a língua, ordenava-lhe Mme Dujardin, pela centésima vez. - O seu problema é língua em demasia! Francês não é para linguarudos.
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