quinta-feira, 20 de agosto de 2015

É brisa, é carrossel!

 Ela afirmava que era uma brisa, nada mais. Apenas uma brisa que vem e vai, mas deixa tudo no seu sítio. - Não te preocupes, tanto, dizia-lhe. - Vamos tomar o refresco da brisa, faz tanto calor aqui!
 Ele, não exactamente com estas palavras, chamava-lhe a loucura de um carrossel de Verão.
 - É a vertigem de uma volta sem freio, não caias, não te agarres a mim. Não digas que não te avisei. 
O carrossel passou muitas vezes, mas ninguém consegue dizer ao certo quantas e quantas voltas ficaram por dar.   


 Se era brisa, se era carrossel... 
era brisa e era carrossel...







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