quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A cidade


Simpatizo, em particular, com esta tela do João (Cristóvão). Com as cores, a sujidade, até a falta de gente. É um lugar estranho! Não se pode afirmar que esteja abandonado! Longe disso. É cor a mais! Gosto de pensar que está assim, aparentemente desocupada, só enquanto a observo. Apago a luz e voltam as pessoas. Trabalhadores de cidade, tac, tac, tac tac, compenetrados, na sua vida mecânica. Deve-se encher de automóveis e do seu cheiro. 
Adormeço muitas vezes a pensar nisto. É o último objecto que vejo.
Ó João, que azul é aquele, entornado no chão? Parece uma inundação. Um rio que entra desgovernado,  pela cidade!

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