A mania de procurar o coração das coisas
Não é fácil dar com o coração das coisas, mesmo
para quem já leva muita experiência nisto. Posso dizer que o coração do nosso
Inverno está em Janeiro, o da Vi bate nas suas mãos é um coração que vive entre os dedos e a palma das
mãos, mas demorei muito tempo a dar com o meu e perco-o de vista a toda a hora.
O coração pode bater fora do corpo que habita e isso não é necessariamente mau.
Só é preciso que não nos afastemos muito.
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