Foi então que chegou a vez dela e ela disse (confessou) que nunca tinha ouvido nada tão raro e bonito no que a livros dizia respeito. E pôs-se a pensar, sem lhe dizer, que um homem que amava assim, o que só conhecia pela metade (ou nem isso) e virava costas ao desconhecido e às orgias de letras e frases e pontos, só podia ser um homem direito. Também no sentido de avisado e sensato.
Ela disse que já eram horas de saírem dos fundos da livraria.
Aliviados.
Ambos.
(as capas que encontrei no fabuloso Caustic Cover Critic )
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'On the Road' de Jack Kerouac, da edição "Penguin Essentials", dos anos 90 (de que ele não gosta) |
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'On the Road', na edição "Essential Penguins", a lançar em 2011 (talvez goste. talvez não) |
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