Estou regressada de uma tarde de banhos de mar. Sou a mesma pessoa, mas com novas células.
Melhor do que um banho no mar, só mesmo o segundo banho no mar. Todos os que se seguem são igualmente deliciosos, mas nada se compara ao segundo banho no mar, quando já sabemos o que nos espera porque já nos tocámos e está a pele preparada, já seca, a querer muito entrar outra vez no mar, para se refrescar. É a segunda vez, mas é uma surpresa.
Dantes pensava que somente os ébrios entravam no mar na madrugada do 1º dia do ano. É um engano. Muitas das pessoas que o fazem estão bem lúcidas. Querem sentir o vigor do mar, aquela força. Eu nunca experimentei, mas sempre que entro no mar lembro-me disso e entendo lindamente. Principalmente quando entro já com a pele ressequida, da segunda vez.
No rio é diferente.
Ninguém vai ao rio tomar um banho revigorante no 1º dia do ano.
Adoro rios, o barulho que fazem a passar nas pedrinhas, os limos, as correntes, as quedas. (Mas entro com algum receio, é escuro).
Um banho de rio é apaziguador. Não é só por se poder beber,que se diz "água doce". Há ali uma doçura na maneira como a pele escorrega. No primeiro, ou no segundo banho. Tanto faz.
Também nunca experimentei a loucura do 1º dia, mas já estive tentada por várias vezes. Tem de haver qualquer coisa, não é?
ResponderEliminare coragem, Mercedes? e coragem?
ResponderEliminarafinal é o segundo banho no primeiro dia
ResponderEliminarno primeiro dia,acontece tudo logo no primeiro banho, experimentem!
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