quinta-feira, 25 de março de 2010

É preciso mais, muito mais!

É falacioso definir-se o estado de evolução de um país tendo como critério o uso de tecnologias, per se. São necessárias décadas para que os efeitos da utilização de tecnologias se façam sentir nos modos e práticas do quotidiano, influenciando de facto o aumento da qualidade de vida. E não resolvem tudo!
Um país pode ter dez milhões de habitantes, cada qual com dois telemóveis, um em cada bolso, mas se se mostra incapaz de salvaguardar o bem estar das crianças e de pôr a funcionar as instituições democráticas, não passa de um país desprotegido e atrasado. O que é pior: disfarçado de evoluído, mas frágil e quebradiço na raíz.
Um país que despreza os seus idosos e discrimina no acesso à educação, ao emprego e na hora da remuneração laboral, não passa de um país bloqueado. Por maior que seja o número de utilizadores de internet e o esforço por implementar projectos inovadores, como eleições governamentais online e afins. Pior: é gente que vive deslumbrada com a ideia de um futuro promissor mas ... minado.
Há muitos países nestas condições. Muitos mais do que se pode julgar!

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